domingo, 24 de julho de 2011

Amar, amar...

Hoje, do alto dos meus quase 30 anos consigo analisar as várias fases que vivi enquanto menina, enquanto mulher e percebo que cada uma a sua maneira contribuiu para eu ser a Carla que sou hoje.

Quando falo em amor, amar não tenho mais aquela visão de Príncipe Encantado que tinha aos 16 anos onde estava descobrindo a vida, o viver... O momento em que descobri o amor, em que apesar de ainda brincar de bonecas e curtir Chiquititas eu deixei o instinto falar mais forte e apenas segui a natureza. Uma experiência única, cheia de receios e medos normais a uma menina que dexara de sê-la para transformar-se em uma mulher... Naquele momento tudo era encantamento, ternura, descoberta. Era um mundo novo que se abria e que eu adentrava a ele naturalmente, somente seguindo meus instintos. Cada momento era único, era uma nova descoberta.

Em seguida toda ternura e encantamento dão espaço à mulher capaz de amar. Capaz de um sentimento tão nobre, tão sublime... Capaz de devotar a esse amor seus planos, sua vida... E amar torna-se uma entrega e o prazer é alcançado pelo sentimento ali exprimido. Nesse momento amar deixa de ser instinto passando a ser sentimento e tudo começa no olhar...
Eu poderia ter parado por ai, mas deixaria de viver a paixão... O amor fogo... Aquele que te desmonta, mas que ao mesmo tempo te enche de energia, aquele que começa no toque, na pegada... Na paixão a gente se livra de preconceitos e busca só o prazer. A paixão não precisa de diálogos mas de atitudes... A paixão é meio selvagem pois tem todo o instinto do início de tudo mas sem aquele encantamento todo... É forte... Arrebatadora... Talvez tenha sido o momento onde eu mais me descobri enquanto mulher, enquanto fêmea...

Mas a fase paixão acaba porque ser mulher é muito mais do que ser apenas fêmea. Ser mulher é um misto de todas essas fases: a fase do encantamento e ternura, a fase do amor sublime e a fase do amor fogo. E é nessa mista fase que eu me encontro hoje. Quero essas três fases em uma só, talvez possa chamar essa nova fase de "Amor Maduro"...

Hoje penso no amor maduro como sendo a mistura das três fases pois todas elas são muito boas, foi delicioso viver cada uma delas a seu momento, porém isoladas elas são incompletas... Não satisfazem plenamente pois em no primeiro momento há muita insegurança, é tudo muito novo e o que fica efetivamente é o encantamento e a ternura, mas não dá para viver só de encantamento e ternura né??? Na segunda fase é uma entrega tão grande que muitas vezes o prazer fica em segundo plano e é tudo meio morno e eu não sei viver mornamente, preciso de intensidade!!! Aí vem a terceira fase que é intensa demais... Só que o sentimento fica de lado, então o fogo muitas vezes é frio pois se não há tanto sentimento não há entrega e se não há entrega fica tudo muito vago, vazio...

Quero viver o encantamento e a ternura junto com todo sentimento e a intensidade do fogo... É nessa empreitada que estou me metendo agora... Não quero amar só por amar... Quero que cada momento seja único, seja lindo e seja vivo... Se não for pra ser dessa forma não faz mais sentido e com o tempo a gente vai ficando mais seletiva, mais exigente, não se contenta com as coisas pela metade ou com apenas uma parte delas...

Quero amar por inteiro, quero intensidade, carinho, cumplicidade paciência, respeito...


"Eu prefiro assim, pois com essa espera domo a fera que há em mim..."

2 comentários:

  1. Você realmente não se enxerga, não é? Não sabe escrever, não sabe se vestir, não sabe falar baixo, e é tão tapada que não percebe o quanto as pessoas riem de você e de toda a sua diarréia mental.
    Por que ler o seu blog? É como ir ao circo e ver um macaco treinado tentando reproduzir o comportamento humano: é engraçado, mas com um toque de pena.

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  2. 'não sabe falar baixo'- de acordo!

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